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O que comer pelos quatro cantos de São Paulo 

 

São Paulo é uma cidade imensa e, se você não é daqui, deve estar com a sensação de que tem de tudo um pouco em cada esquina. É verdade, mas antes de sair entrando no primeiro restaurante que ver pela frente, saiba que têm, sim, bairros especializados em comidas específicas — e o melhor, em qualquer zona da cidade! Descubra o que existe de mais gostoso perto de você e aproveite cada mordida.

 

Por Beatriz Campilongo, Nathalia Ruiz, Sabrina Laranjeira e Rafaela Diedrich

 

Zona Norte - Centro de Tradições Nordestinas

 

     O Centro de Tradições Nordestinas, mais conhecido pela sigla CTN, está localizado no bairro do Limão, próximo à Marginal Tietê e vizinho de bairros importantes, como Lapa, Barra Funda, Freguesia do Ó, Pompeia e Casa Verde.

 

     Fundado em 1991, o espaço foi ideia do deputado federal José de Abreu, que, um ano antes, teve a iniciativa de desenvolver a Rádio Atual – a primeira voltada exclusivamente para nordestinos na capital paulista. Com a grande audiência da emissora, o político percebeu que o público do Nordeste carecia de um lugar especial na cidade. Foi então que, na área de vinte e sete mil metros quadrados, com estacionamento para quatrocentos carros, foi construído o CTN. Mas não se intimide se você não é de lá. O espaço é destinado a todos que queiram apreciar a culinária e cultura da região.

 

     O lugar conta com dez restaurantes e nove quiosques que servem pratos tradicionais da culinária regional, como feijão de corda, baião de dois, buchada de bode, carne de sol e sarapatel. A canjica, feita com milho, é bastante consumida como sobremesa.

 

Vá se estiver a fim de... Aproveitar os shows de forró ou sertanejo a um preço acessível de 30 reais.

$$$: As porções — que valem por uma refeição — não passam de 50 reais e são bem servidas.

Curtimos: É uma ótima oportunidade de conhecer culinária brasileira sem precisar sair de São Paulo ou, para os nordestinos, de relembrar os costumes da terra natal.

Não curtimos: Aos finais de semana, pode lotar — por mês, o local recebe cerca de cem mil pessoas — e o estacionamento custa 40 reais. Prefira ir com mais pessoas no carro ou pegar um táxi no metrô.

Melhor pedida: É o unânime: o baião de dois, no restaurante Xique-Xique é o mais elogiado e faz qualquer um se apaixonar pelo prato.

Com quem ir: Vá com amigos ou família. Se você ainda não é conhece os pratos, é uma boa ter mais gente para dividi-los com você. Assim, você experimenta um pouquinho de tudo.

Endereço: Rua Jacofer, 615 – Bairro do Limão

Como chegar: A estação de metrô mais próxima é a Barra Funda, linha vermelha. Mas é aconselhável pegar um táxi quando chegar lá: embora o tempo de carro seja sete minutos até a CTN, a pé vai 40, devido a impossibilidade de atravessar a Marginal Tietê, caminho mais rápido.

Horário de Funcionamento: Sextas e sábados das 11h às 4h da manhã. Domingo das 11h às 00h.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Zona Sul – Butantã

 

     No início da formação da cidade de São Paulo, o bairro Butantã era uma região de passagem. Hoje, embora ainda seja  por ele, o bairro está rodeado de condomínios de alto padrão,  empresas, como a Odebrecht e JHSF e, claro, restaurantes.

 

Vá no... Butantan Food Park

      Criado com o objetivo de ser um parque de alimentação a céu aberto, com diferentes tipos de comida a um preço acessível, o local traz refeições de chefs de restaurantes por um valor que cabe no bolso de qualquer freguês. Comida indiana, italiana, inglesa, argentina... É possível encontrar de tudo nos food trucks espalhados no local que lembra um estacionamento.

 

Vá se estiver a fim de... Gastar pouco para uma refeição gourmet, mas sem todo o requinte de um restaurante.
$$$: 
Com 20 reais, você compra um risoto milanês acompanhado de salmão. Sim, vinte reais. Você não leu errado.
Curtimos: 
A variedade gastronômica é atraente. Neste lugar você pode levar até aquele amigo vegetariano, que normalmente nunca tem opções em restaurantes tradicionais.

Não curtimos: Em dias quentes, o sol pode ser um incômodo. Dê preferências a climas amenos e evite dias chuvosos – não tem área coberta.

Melhor pedida: O risoto com salmão não é só barato, mas uma delícia! Você consegue encontra-lo no Food Truck A Chef na Rua e ele ainda acompanha molhos especiais feitos pela própria chef.
Com quem ir: 
Leve seu grupo de amigos — mesmo se for daqueles bem grandes. Como há várias opções, cada um pode comer o que quiser e onde quiser e sair satisfeito.

Endereço: Rua Agostinho Cantu, 47 – Butantã

Como chegar: A 600 metros da estação Butantã, na linha amarela. Mais fácil impossível, vai?

Horário de funcionamento: Segunda à quarta-feira das 11h às 16h. Quintas-feiras aos sábados das 11h às 22h. Domingos das 12h às 19h.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Zona leste - Mooca

 

     O bairro da Mooca é conhecido por manter vivas algumas tradições desde a forte imigração italiana para o local, que teve seu ápice entre os anos de 1880 e 1930.  Isso porque as gerações desses estrangeiros continuam lá até hoje. Tanto que, caminhando pelo bairro, você ainda encontra pessoas mais velhas com o típico sotaque da Ana Paulo Arósio em Terra Nostra. #Saudades

 

Vá no... Di Cunto

     A tradicional doceria Di Cunto foi inaugurada no bairro da Mooca em 1896 e é conhecida por ser a mais antiga fabricante de panettone do Brasil. O pão natalino é vendido o ano inteiro no local. Além dos doces tradicionais, são vendidas também massas frescas, entradas italianas e diversos tipos de pães. Mas se você estiver a fim de uma Refeição mesmo, com R maiúsculo, não se preocupe: foi inaugurado recentemente um restaurante como uma extensão do ambiente.


Vá se estiver a fim de... Comer um doce tradicional italiano e ainda levar lanches para casa (pães, molhos, conservas).
$$$: 
Apesar de tradicional e bem conceituado, os preços não são absurdos.  A unidade do cannolli é 6,80 reais, por exemplo, e a do panettone tradicional de 500g, 18,50 reais. Mais barato que muita padaria por aí...
Curtimos: 
Apesar do cannolli ser um dos pedidos mais famosos, a casa oferece uma grande variedade de confeitos de qualidade, como panfote, torta regina, fios de ovos, struffoli e profiterolles.
Não curtimos: 
Para variar, aos finais de semana a casa está sempre cheia. Se for levar encomendas, melhor chegar cedo.

Melhor pedida: O cannolli é recheado na hora do pedido e você pode escolher entre creme de baunilha, zabaione ou chocolate.

Com quem ir: O ambiente é familiar, mas também é ótimo para aqueles dias em que você está sozinho e louco por um docinho diferente.

Endereço: Rua Borges De Figueiredo, 61 - Mooca - São Paulo – SP

Como chegar: Desça na estação Brás do metrô, linha vermelha, e ande cerca de 1,3 km. A gente garante, a caminhada vai valer a pena.

Horário de Funcionamento: Segunda-feira das 12h às 19h. Terças a sábados das 09h às 19h. Domingo das 08h30 às 17h.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Zona Oeste – Vila Madalena

 

     A Vila Madalena nem sempre foi coberta de bares e cerveja. No século XIX, era conhecida como Sítio do Buraco e pertencia a um fazendeiro e suas três filhas, Ida, Beatriz e Madalena. Cada menina batizou uma região do sítio que se tornariam as vilas de São Paulo. 

E acreditem se quiser: no início do século XX, ela era conhecida como Vila dos Farrapos, pelas famílias de baixa renda que moravam lá. Foi só entre os anos 20 e 30 que o bairro se transformou com a chegada da luz — e com ela, um alto número de imigrantes portugueses que trabalhavam na Light, companhia responsável pelos bondes de São Paulo.

 

     Nos anos 70, uma quantidade enorme de estudantes da USP se mudaram para a região já que, além das casas com preços baixos e da proximidade com a faculdade, o Regime Militar havia fechado arbitrariamente o Crusp, complexo de alojamentos da Cidade Universitária.

Inclusive, aproveite para reparar nos nomes das ruas quando for lá. A maioria deles são líricos, como Paulistânia, Harmonia, Girassol, Purpurina, Wisard e Original, batizados pelos estudantes que tinham a intenção de quebrar a tradição urbana de homenagear autoridades públicas — principalmente quanto se tratavam de ditadores.

 

     Assim, o bairro foi se modificando para atender a demanda daquele novo público— e, claro, não tardaram para aparecem mais e mais bares. Até hoje a Vila Madalena é conhecida pela agito de São Paulo, só que agora com estabelecimentos mais modernos e a públicos que não se restringem a estudantes.

 

Vá no... Vila Seu Justino

     Inaugurado em 2004 na Vila Olímpia como Seu Justino, o bar sempre foi um point para os jovens, que formavam fila fora do estabelecimento para entrar. Seis anos depois, quando uma construtora adquiriu o imóvel para erguer um edifício comercial, ele foi reaberto no coração da Vila Madalena, agora como Vila Seu Justino.

Com uma decoração de quintal nos fundos, com mesinhas de madeira sob árvores frutíferas, como mangueiras e jabuticabeiras, que carregam em seus galhos piscas-piscas e placas brilhantes com dizeres como, amor, amizade e harmonia; e um ambiente de luzes baixas, repletos de sofás e mesa de sinuca na parte de dentro, o local agrada a todos os gostos e estilos. Ah, e as comidas e bebidas não deixam a desejar! A porção de coxinha cremosa sai a menos de 25 reais (12 unidades) e vale cada mordida.

 

Vá se estiver a fim de... Cantar, dançar e descer até o chão — com bandas que vão de pop rock a samba —, sem precisar esperar pela madrugada para ir a uma balada e ficar dentro de um local fechado.
$$$: 
De 30 a 100 reais — tudo depende do quanto você está a fim de beber...
Curtimos: 
Promoção é o carro-chefe da casa. Às terças rola um open bar de chope Amstel por R$ 29,90 para as mulheres e 39,90 para os homens; às quartas acontece um rodízio de caipirinha de pinga, saquê e vodca e frutas escolhidas no dia por R$38,90; e às quintas o chope sai pela metade do preço (R$3,45) até às 22h.

Não curtimos: Como você já deve imaginar, o bar está sempre lotado. Se resolver ir de última hora, mesmo no meio da semana, corre o risco de chegar lá e ser informado de que a casa já está lotada. Reserve antes ou chegue cedo.

Melhor pedida: Sem dúvida, as caipirinhas. Elas são servidas em potes de compotas — sim, desses grandes — com tampa e tudo. O buraco no meio para o canudo e o logo do bar no pote deixam a bebida ainda mais atraente do que já é. A de cachaça, kiwi, banana e xarope de canela é ótima para os dias de calor e custa vinte reais.
Com quem ir: 
O bar não tem um único ambiente e muito menos um único público. Vale ir com as amigas para dançar de frente do palco no ambiente interno, com a galera para beber a tarde inteira ao som do pagode ou com o/a companheirx  para verem o sol se pôr debaixo das árvores.

Endereço: Rua Harmonia, 77 - Vila Madalena - São Paulo - SP

Como chegar: Desça na estação Fradique Coutinho, linha amarela do metrô e ande 1,3 km — cerca de 15 minutos a pé ou 5 de carro.

Horário de funcionamento: Terça à sexta das 18h às 04h. Sábado e domingo das 12h às 04h

Veja o lugar!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Centro - Liberdade

 

    A Liberdade é considerada um bairro oriental tradicional da cidade de São Paulo. Sua formação do início do século XX conta com a presença de imigrantes japoneses que residiam e trabalhavam na região do centro.

 

    No que se refere à culinária, o bairro abriga também restaurantes de outras culturas orientais, como chinesa, coreana e taiwanesa e é famoso pela Feira da Liberdade, onde, além de artesanatos, são vendidas comidas típicas. E ainda tem mais: o Food Center, na Rua da Glória, 111, é uma espécie de mini shopping de restaurantes que agrada todos os paladares.

 

Vá no... Lamen Kazu Japanese Noodle Bar

    Ao entrar no restaurante, você sempre será recebido com a saudação japonesa “Irasshaimase!” desejando-lhe “boas-vindas”. O restaurante, especializado em lamen, foi aberto na Liberdade em 2008 em cooperação com a TRY (empresa especializada no preparo de lamen em uma cadeia de restaurantes na China e no Japão). O sabor do lamen com sal e shoyu foi formulado com exclusividade para o Brasil preservando o “autêntico sabor japonês” e conta com três tipos diferentes: Shoyu, com caldo sabor de shoyu; Misso, com caldo mais encorpado e com misso; e Shio, com apenas sal no caldo, a fim de que o sabor seja apreciado de forma direta.

 

Vá se estiver a fim de... Se aquecer e apreciar a tradicional “cultura do lamen”. É um pequeno e aconchegante restaurante onde você ficará mais próximo das pessoas.

$$$: A média de preços varia entre 29 (para um pedido de lamen mais simples) e 43 reais (sugestão do chef).

Curtimos: Ao sentar-se junto ao balcão você poderá observar como o lamen é preparado pelo cozinheiro e seus auxiliares. Os ingredientes importados são utilizados na medida exata para que não se altere o sabor.

Não curtimos: O tempo de espera para entrar no restaurante nos dias frios pode ser desestimulador, já que os clientes ficam esperando do lado de fora.

Melhor pedida: O lamen Hokkaido é a sugestão do chef e custa 43 reais.

Com quem ir: Vale familiares, amigos ou namoradxs. O importante mesmo a pessoa curtir conhecer um típico e peculiar prato da comida japonesa diferente dos sushis e sashimis tão conhecidos por aqui.

Endereço: Rua Tomás Gonzaga, 51 - Liberdade

Como chegar: Desça na estação liberdade, linha azul do metrô, ande dois quarteirões e meio, seguindo pela Avenida Liberdade ou pela Rua Galvão Bueno.

Horário de funcionamento: Segunda a sábado das 11h às 15h e das 18h às 22h:30. Domingos e feriados das 11h às 15h e das 18h às 21h.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Centro - Bixiga

 

     Não se engane: apesar de o Bixiga ser conhecido como um bairro tradicionalmente italiano, o seu nome não tem exatamente a mesma origem. Nos anos 1820, as terras foram compradas por um rico empresário chamado Antônio José Leite Braga, que tinha cicatrizes de varíola, popularmente conhecida como “bexiga”. Em 1 outubro de 1878, elas foram vendidas em pequenos e baratos lotes, o que interessou muito aos imigrantes italianos, pobres e recém-chegados ao Brasil, mas que não queriam viver nos cafezais do interior do estado. E como não se nega um bom sotaque, rapidamente a região passou a ser chamada de Bixiga.

     Ah, e antes que você procure no Google Maps e não ache uma delimitação exata do local, vale saber que, em termos de divisão administrativa da cidade, ele não existe oficialmente como bairro. Mas corresponde, aproximadamente, à região entre as ruas Major Diogo, Avenida Nove de Julho, Rua Sílvia e Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no distrito da Bela Vista.

 

Vá na... cantina Villa Tavola

     Inaugurada em 1963, os pratos do restaurante são bem servidos — melhor não inventar de pedir um por pessoa, por mais que você seja bom de garfo —  e todas as massas são preparadas na frente do cliente, em um réchaud. Se interessou? Então presta atenção no ambiente: por dentro, aconchegante, por fora, um espaço a céu aberto, com paredes rústicas e algumas plantas que imitam uma típica vila italiana. E para os que não dispensam uma boa bebida, o melhor ainda está por vir: no Italian Bar, são preparados deliciosos drinks; no Empório Tavolla, você encontra vinhos de vários países. E sim, tudo lá dentro.

 

Vá se estiver a fim de…Comer uma comida com gostinho de feita hora mesmo tarde da noite. Às sextas e sábados o restaurante funciona até às duas da manhã. Mas não se esqueça, os metrôs da cidade funcionam até à 00h durante a semana e até à 01h aos sábados.

$$$: De 50 a 100 reais. Uma lasanha, por exemplo, custa 105 reais, mas serve três pessoas e, se ainda quiser economizar, a casa permite que você leve sua própria garrafa de vinho.

Curtimos: Além das mesas ao livre, que deixam o a refeição mais agradável nos dias de calor, o espaço conta com um playground para as crianças.

Não curtimos: Se chegar sem fazer reserva, provavelmente, terá que esperar para vagar uma mesa. E talvez volte com o cheiro do seu prato em você — pois é, pode ser incrível ver a comida sendo preparada ali, do seu ladinho, mas a fumaça não é tão legal assim.

Melhor pedida: O espaguete à italiana, com molho de tomate, calabresa, filé e azeitonas pretas, com certeza.

Com quem ir: Com a família ou amigos, já que os pratos servem até três pessoas — embora os garçons aconselhem dividir em duas.

Endereço: Rua 13 de maio, 860 – Bela Vista – Centro – São Paulo.

Como chegar: Desça na estação brigadeiro do metrô, linha verde, e ande por aproximadamente 1 km — 12 minutos de caminhada para os bem dispostos, ou 6 de táxi para os mais cômodos.

Horário de funcionamento: Domingo à quinta das 11h às 01h. Sexta e sábado das 11h às 02h. 

 

#FicaADica

     Se estiver em São Paulo durante os finais de semana de agosto, uma boa pedida também é a festa da Achiropita: feita para arrecadar fundos para a Igreja, de mesmo nome, ela é uma das mais tradicionais de São Paulo. E não é exagero. Para você ter ideia, são quase mil funcionários trabalhando, 200 mil pessoas que visitam o evento e, só de macarrão, são consumidas cerca de cinco toneladas. As barracas ficam espalhadas pelas ruas e vendem macarronadas, fogazzas, fricazzas, pizzas, e até doces e vinhos típicos. Mas vá cedo: costuma lotar — e muito.

 

Local: Bairro do Bixiga (ruas 13 de Maio, São Vicente e Doutor Luiz Barreto)  

Ponto de referência:  Paróquia Nossa Senhora Achiropita (Rua 13 de Maio, 478 – Bela Vista – Centro – São Paulo).

 

 

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